segunda-feira, 1 de julho de 2013

Polícia faz operação no Morro do Chapadão.

A Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) da Secretaria de Segurança do Rio realiza, nesta quinta-feira, a Operação Pescador, no Morro do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. O objetivo da ação é cumprir 13 mandados de prisão contra bandidos da comunidade. Doze pessoas já foram presas. A operação é consequência de uma investigação iniciada pela SSINTE depois da prisão do traficante Luis Fernando Nascimento Ferreira, o Nando Bacalhau. Os agentes passaram a monitorar os bandidos para definir quem ocuparia a posição de Nando como chefe do tráfico no Chapadão. Um dos mandados de prisão foi expedido contra Felipe Rodrigues de Lima, o Fu, Gordo ou Fufuca, apontado como o atual chefe do tráfico da comunidade. Felipe é filho do traficante Ricardo Chaves Castro de Lima, o Fu da Mineira, atualmente preso no Presídio Federal de Catanduvas e cunhado de Nando Bacalhau. Apesar da proximidade com Nando Bacalhau, foi identificado nas investigações que Fufuca não segue as diretrizes do criminoso preso, negando-se inclusive a dar dinheiro à família de Nando Bacalhau e enfatizando posse do território. Os presos em flagrante foram identificados como Renato Santos Ferreira, Allan Batista Ferreira; Marcos Vinícius Ribeiro Ferreira, Alexandre Cráus da Costa; Deiveson Costa de Lima; Adriano Barboza de Souza e Luis Henrique Ferreira de Melo, conhecido como Angolano, de 37 anos. Ele é apontado por investigações da Polícia Civil como o homem que invadiu o Posto de Atendimento Médico (PAM) de Coelho Neto e em seguida sequestrou um ônibus escolar com 40 crianças em setembro do ano passado. No PAM de Coelho Neto, Angolano fez de escudo a comerciária Cláudia Lago de Souza, 33, que morreu baleada no abdômen na troca de tiros. As investigações apontaram ainda que a quadrilha do Morro do Chapadão é a responsável pelo aumento dos índices de criminalidade naquela região pela prática frequente de assaltos. De acordo com os policiais responsáveis pelas investigações, a quadrilha age com extrema violência, inclusive contra os próprios moradores. A operação tem o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Choque (BPChq), de batalhões do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA) e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE). http://extra.globo.com/

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