sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

DESABAFO DE UM PAPAMIKE

Renato Alvarenga Usando meu direito constitucional de livre manifestação de pensamento... Realmente hoje tivemos a confirmação de que a PMERJ possui dois pesos e duas medidas no que concerne à elaboração do fluxo de carreira das Praças e dos Oficiais. Alguns problemas já se alastram desde gestões passadas de Comandantes Gerais. Por que o direito constitucional de que todos são iguais, não podendo haver distinção de qualquer forma, não é aplicado na prática em sua totalidade? Restou demonstrado que o direito é para uns, para outros não. Se voltarmos à data pretérita, quando nosso Estado era Governado pela Governadora Rosinha, um determinado parente ficou aprovado no CFO, mas não classificado dentro do número de vagas, imediatamente, foram aumentadas as vagas para que tal parente fosse atingido, passando até um pouco mais de sua classificação para não despertar suspeição, como se todos fossem burros; novamente no CFO de 2010, o filho de um determinado Coronel, "crítico da lei seca", ficou aprovado e não classificado dentro do número de vagas previstos, "magicamente foram aumentadas as vagas" atingindo o mesmo e hoje ele já concluiu o CFO. O CAO/2012, previa somente 40 vagas, mas foram aproveitados cerca de 120 Capitães, dividindo em duas turmas, excluindo o teste de aptidão física, sendo realizado de forma precária no prédio do Moinho em Niterói, porque a ESPM foi desalojada de seu prédio em frente ao 4º CPA. O Plano de Carreira desde 1996 vinha sendo desleal com quem realmente estudou, porque a Corporação não soube implementar o Decreto penalizando quem estudou, estagnando suas carreiras. Onde Graduados, permaneciam por 9 a 13 anos na mesma graduação, sendo ultrapassados nas promoções pelos graduados promovidos por Tempo de Serviço, sendo inclusive, impedidos de prestarem concurso para QOAs anteriores. Neste atual QOA, não teve "pencas, peixes, protegidos", caso contrário, alguma manifestação de alguns pares seriam desnecessárias, já que algum "protetor" se manifestaria em função de beneficiar seu protegido. A humilhação de se deslocar em direção à autoridade a quem caberia, dar o mesmo tratamento de isonomia, lhe seria poupada. Esta postura de aproveitar todos os Capitães para o CAO/2012 foi "institucional"? Já que há Capitães "recrutas" possuidores do CAO. Falam-se quem acabar o QOA, implementar a Carreira Única, que todos que quiserem ascender na carreira terão que trilhar pelo mesmo caminho... Só que a modernidade não pode vir para exterminar o direito adquirido, o princípio constitucional da isonomia.. Esta modernidade será bem vinda, mas para os novatos, não sacrificando profissionais que suaram sua camisa, Chefes de família. Eu estudei, com todos os atropelos da minha época, em que quem estudava era preterido, prejudicado nas escalas se serviço, nos "picadinhos", onde era obrigado ouvir de superiores "o primeiro lugar é a polícia, não está satisfeito pede baixa", consegui concluir um Curso Superior, me formei em Psicologia... Como eu, temos outros colegas graduados em diversas outras áreas.... Ouvi dizer que o maior patrimônio da Instituição PMERJ, somos nós, os Policiais Militares.... Logo, quaisquer benefícios justos que porventura viermos a receber, será para a Instituição. Uma instituição justa, humanizada, em que todos, desde o nosso Comandante Geral até o Soldado mais recruta, tenham o tratamento igualitário, isonômico. Ai sim, desta forma poderemos pensar numa Polícia Militar do Futuro, com ações direcionadas para um todo, pela coletividade... Não para satisfazer interesses ou vaidades particulares. RENATO ALVARENGA

Nenhum comentário:

Postar um comentário