Um dos presos ontem, Marlon Soares Pereira, é descrito na denúncia como um “miliciano”. No inquérito, a que o EXTRA teve acesso, testemunhas relataram a ligação de Marlon com a exploração de TV a cabo clandestina e com a milícia de Rio da Prata. Em seu depoimento, Marlon negou envolvimento com o crime e disse trabalhar como taxista, desde que foi expulso da Polícia Militar, em 2006.
A expulsão foi por indisciplina, mas, em 2009, Marlon teve uma passagem por porte ilegal de arma. A promotoria descreve como uma “disputa amorosa” o que o ex-policial teve com o músico Dudu.
“(...) impulsionado por revanche decorrente de disputa amorosa, aderiu ao propósito criminoso que lhe foi apresentado pelo 1 denunciado (Miguel Ângelo) e objetivando eliminar a vítima, utilizou-se do conhecimento e poder que exerce na região, passando a estimular, orientar e ditar aos demais denunciados os atos empregados na empreitada criminosa que ceifou a vida da vítima”.
Em sua decisão, o juiz Fábio Uchôa, da 1ª Vara Criminal da capital, lembrou que Marlon faz parte de uma milícia, ao justificar o pedido de prisão preventiva, por ser de “intensa periculosidade”.
“É inaceitável que policiais militares se promiscuam com criminosos”, escreveu.
FONTE: http://extra.globo.com/
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