sexta-feira, 31 de maio de 2013

BIG BROTHER NAS VIATURAS DA PM.


Rio - Como nos bastidores de ‘reality shows’, o tenente-coronel Luiz Eduardo observa o trabalho de 64 equipes que patrulham as ruas de São Gonçalo nas telas da sala de monitoramento do 7º BPM (São Gonçalo).
Através das imagens das câmeras instaladas nas viaturas e do GPS dos rádios que ficam com os militares, o comandante e o supervisor de dia recebem, em tempo real, informações sobre as ocorrências, monitoram os pontos onde há carros da polícia baseados e supervisionam as ações.
O ‘Big Brother’ da segurança pública está no ar e eleva a velha ronda da supervisão dos quartéis ao patamar tecnológico, para prevenir erros e desvios de conduta e aprimorar o trabalho dos agentes em campo.

“O trabalho ganha amplitude na medida em que permite que se veja tudo, mesmo sem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. A PM está se modernizando”, afirma o comandante-geral da corporação, coronel Erir Ribeiro.
A instalação de câmeras nas viaturas dos 41 batalhões do estado faz parte de projeto orçado em R$ 18 milhões e que foi testado, inicialmente, em 100 carros de duas unidades da PM.
Os equipamentos são de última geração e permitem visão interna e externa dos veículos, com imagem e áudio de qualidade, inclusive à noite.
“Dá para ouvir as conversas dos policiais e das pessoas envolvidas nas ocorrências. Já flagraram várias abordagens e prisões, assim como alguns policiais sonolentos ou falando coisas impróprias. Aí eles lembram da câmera e ficam alertas. Quando algo não vai bem, o supervisor entra em contato com a equipe pelo rádio. Eles pensam duas vezes antes de agir”, alerta o comandante-geral da tropa.


Niterói e Baixada são os próximos alvos
São Gonçalo, cidade com um dos maiores índices demográficos da Região Metropolitana, foi pioneira na implantação da supervisão eletrônica por motivos óbvios: o grande número de ocorrências atendidas — o único batalhão responde a 300 chamados por dia.

Mas a novidade já está chegando ao vizinho batalhão de Niterói, e às unidades do Centro do Rio, São Cristóvão e Irajá, além de Mesquita e Caxias. As imagens ficam armazenadas na unidade por 60 dias e permitem a fiscalização de trabalhos anteriores.
“Com esse monitoramento, dá para ver o que acontece e deslocar viaturas mais próximas do local”, destaca o tenente-coronel Luiz Eduardo. O oficial ressalta que a supervisão eletrônica permite não só observar se os policiais estão agindo dentro da lei, mas também resguardá-los.


Investimento na Corregedoria
Para fiscalizar as denúncias e investigar informações envolvendo os desvios de conduta dos militares, a Corregedoria também recebeu mais agentes e equipamentos, além de criar mais uma Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), a oitava do estado, e que está voltada para crimes cometidos por policiais das UPPs.
A nova unidade já está em funcionamento no Complexo do Alemão. E nem os próprios agentes da Corregedoria escapam da supervisão: para integrar o quadro, os policiais passam por rigoroso e permanente processo seletivo, que inclui entrevistas, treinamento e avaliação das fichas disciplinar e judiciária.
Somente em 2012, 317 militares que cometeram crimes diversos foram expulsos da corporação.

FONTE:  O DIA

3 comentários:

  1. A MEU VER UM EXCELENTE TRABALHO AFIM DE DIMINUIR ERROS EM AÇÕES E DE INIBIR MÁ CONDUTA DAQUELES QUE, NA REALIDADE NÃO DEVERIAM FAZER PARTE DE NENHUMA CORPORAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL.

    M. AUGUSTO
    POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL/RJ

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  2. Faça uma visita em nosso blog e divulgue se possível aos companheiros guerreiros da gloriosa PMERJ.

    ATT
    M. AUGUSTO
    POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL
    http://pffbrasil.blogspot.com.br/

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  3. http://www.youtube.com/watch?v=7O-C49VpS30
    Sátira aos políticos corruptos.

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